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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

EUGÈNE GUILLEVIC

(  FRANÇA )

( 1907 – 1997 )

 

Eugène Guillevic ( Carnac , Morbihan , França, 5 de agosto de 1907 Carnac – 19 de março de 1997 Paris) ( pronúncia francesa: ʒɛɡijəvik] ) foi um poeta francês . Profissionalmente, ele atendia pelo nome único de Guillevic .

 

Nasceu na rochosa e vistosa Bretanha. Seu pai, um marinheiro, foi policial e levou Guillevic para Jeumont (Nord) em 1909, logo depois Jean-Brévelay (Morbihan) em 1912, e por fim Ferrette (Haut-Rhin) em 1919.[5]

 

Academia e carreira

Depois de ter conseguido um bacharel em matemática, foi através de provas que foi alocado em 1926, na Administração de Registros, em Alsace, Ardennes. Foi em Paris no ano de 1935, que se tornou editor sênior na Diretoria Geral do Ministério de Finanças e Assuntos Econômicos, posteriormente sendo atribuído para controlar a economia, em 1942. De 1945 à 1947, passou pelos gabinetes dos ministros Francis Billoux (Economia Nacional) e Charles Tillon (Reconstrução). Em 1947, depois da relegação de ministros Comunistas, ele voltou a posição de Inspetor Geral de Economia.

 

Foi católico por cerca de 30 anos, porém começou a simpatizar com os ideais comunistas, consequência da Guerra Civil Espanhola, entrando em 1942 no Partido Comunista Francês juntamente com Paul Éluard, participando de publicações em jornais ideológicos da cena underground.

Prêmios

(1976) Grande Prêmio de Poesia da Academia francesa

(1984) Grande Prêmio Nacional para Poesia

(1988) Prix Goncourt de Poesia

 

TEXTS EN FRANÇAIS  - TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

NANICO  21 – HOMEOPATIA CULTURAL -  AGOSTO 2002  São Paulo: Oficina do Livro Rubens Borba de Morais, 2022. Impresso pela IMPRENSA OFICIAL DE SP.  Página publicada em fevereiro de 2024 em São Paulo, SP. 
No  10 756             Exemplar doado por ALEX COJORIAN

 

I      Ils ne le sauront pas les rocs,
Qu´on parle d´eux.

Et toujours ils n´auront pour tenir
Que grander.

 II     Ils n´ont pas le besoin du rire
Ou de l´ivresse.

Ils ne font pas brûler
Du soufre dans le noir.

Car jamais
Ils n´ont craint la mort.

De la peur
Ils ont fait um hôte.

Et leur folie
Est claiarvoyante.

III  Et puis l ajoie

De savoir la menace
Et de durer.

Pendant que sur les bords,
De la Pierre les quite

Que la vague et le grattaient
Pendant leur sieste.

IV   Ils n´ont pas à porter leur face
Comme un supplice.

Ils n´ont pas à porter de face
Où tout se lit.

V    La danse est en eux,
La flamme est en eux,
Quand bon leur semble.

Ce nés pas un spectacle devant eux,
C´est en eux.

C´est la danse de leur intime
Et lucide folies.

C´est la flamme en eux
Du noyau de braise.

VI   Ils n´ont pas voulu être le temple
Où se complaire.

Mais la menacae est toujours là
Dans le dehors.

Et la joie
Leur vient d´eux seuls,

Que la mer soit grise
Ou pourrie de bleue.

VII   Ils sentent le dehors,
Ils savent le dehors.

Peut-être parfois l´auront-ils béni
De les limiter :

La toute puissance
N´est pas leur faible.

VIII  Parfois dans leur nuit
C´est un grondement
Qui longtemps résone.

Et leur grain se noie
Dans un vaste effroi :

Ils ne savaient plus
Qu´ils avaient une voix.


IX    Il arrive qu´un bloc
Se détache et tombe,

Tombe à perdre haleine
Dans la mer liquide.

Ils n´étaient donc bien
Que des blocs de pierre,

Un lieu de la danse
Que la danse épuise.

 X    Mais le pire est toujours
D´être en dehors de soi
Quand la folie
N´est plus lucide.

Dêtre le souvenir d´un roc et l´etendue
Vers le dehors et vers le vague.

 

                  TEXTOS EM PORTUGUÊS

Tradução de CARLOS LORIA 

 

I    Não saberão as rochas
Que de rochas falamos.

E haverão de ter apenas
Grandeza, sempre.

E o olvido da maré,
Dos sóis vermelhos.

II  Não necessitam da embriaguez
ou do riso.

Não fazem queimar
Enxofre na escuridão.

Pois não têm nunca
O temor da morte.

Do medo
Um hóspede fizeram.

E a sua loucura
É clarividente.


III   E depois a alegria

De saber da ameaça
E perdurar.

Enquanto nas bordas,
Lhes foge a pedra

Que a vaga e o vento roçavam
Durante a sesta.

IV    Não têm que carregar a face
Como um suplício.

Não têm que carregar uma face
Onde tudo se lê.

V   A dança está nelas,
A chama está nelas,
Quando bom lhes parece.

Não sé um espetáculo diante delas,
É nelas.

É a dança de sua íntima
E lúcida loucura.

É a chama dentro delas
Do núcleo de brasa.

VI     Não queiram ser o templo
Onde se comprazer.

Mas a ameaça está presente sempre
Lá fora.

E a alegria
Lhes vem de si mesmas,

Esteja o mar cinzento
Ou podre de azul.

VII    Elas sentem o lado de fora,
Sabem o lado de fora.

Bendisseram-no, talvez, um dia
Por limitá-las :

A onipotência
Não é seu fraco.

VIII   Por vezes em sua noite
Um estrondo
Longamente ressoa.

E seu grão se afoga
Num terror atroz:

Não eram mais sabedoras
De que possuíam voz.
                      

                                     ***

  *
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Página publicada em fevereiro de 2024.

 

Foi católico por cerca de 30 anos, porém começou a simpatizar com os ideais comunistas, consequência da Guerra Civil Espanhola, entrando em 1942 no Partido Comunista Francês juntamente com Paul Éluard, participando de publicações em jornais ideológicos da cena underground.[6]

 

Sua poesia é concisa, muito avançada para sua época, dura e generosa, mas sugestiva. Sua poesia também é caracterizada pela rejeição de metáforas, preferindo apenas usar analogias das quais ele considerava menos erráticas.


 

 

 
 
 
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